sexta-feira, 27 de maio de 2011

O que dizem os teus olhos?

"O que dizem os teus olhos?"
É com esta questão que Daniel Oliveira termina quase sempre as suas entrevistas no ALTA DEFINIÇÃO.
Fã incondicional do programa, mas muito mais do entrevistador, a cada sábado que vejo esse programa pergunto-me a mim mesmo o que diria eu se me fosse feita essa questão?

Pois bem, depois de muito pensar sobre esse assunto chego à conclusão que a minha resposta seria qualquer coisa como:

"Como bom Português que sou, na minha alma carrego um duro fado e o seu espelho, os olhos, dizem que cá dentro trago SAUDADE"

E os teus, "O que dizem os teus olhos?"

sábado, 9 de abril de 2011

polaróide sem cor

Como é que eu me levanto todos os dias, sem ti? Como é que eu respiro sem o teu respirar?
Porque é que fico aqui nesta inércia? Porque é que a gravidade está contra mim?
Quem é que nunca olhou o espelho e não viu a sua alma?
Quem é que nunca lançou a vida ao mar e este não a devolveu?
Tinhas que ser tu? Ou foi o destino que te escolheu?



quinta-feira, 11 de março de 2010

Nem tudo é perfeito

Às vezes a vida traz-nos grandes surpresas.
Quando era pequeno idealizava um futuro solitário numa casa de linhas pouco ortodoxas e com uma profissão que tomasse grande parte do meu tempo. E vivia estremecido entre a euforia de poder realizar tudo o que toda a gente quer e a agonia de deixar para trás os meus pais e os meus irmãos e uma casa onde cresci e certamente viveria uma vida.
Mas a vida encarregou-se de que essa casa e essa família que tanto temia perder, me abandonasse. A vida fecha-nos portas, mas abre-nos janelas e hoje vivo com uma família ainda melhor, a minha avó e o meu avô, sem esquecer da Rosana (a gata) e do meu companheirissímo Breno (o melhor cão que alguma vez tive).
Moro numa casa extraordinariamente linda, com uma família autêntica. Tenho a vida com que sonhei. Viajo varias vezes no ano, tenho o meu espaço.
Ainda assim alguma coisa me faz falta. Faz-me falta a família que perdi, as recordações que foram abandonadas o amor que já não tenho.
Nem tudo é perfeito.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Venice Carnival 2010


Estou de volta a casa. Na bagagem trago presentes para todos (como de resto, sempre faço) e energia para enfrentar os problemas que deixei por cá. E de quebra, trago também mais uns quilos que a gastronomia italiana não é para menos.

À quinta vez, o Carnaval de Veneza já perdeu um pouco o encanto, mas continua a ser especial.
Mas, o que mais gostei desta vez não foi o Carnaval em Veneza nem os passeios por Roma, foi mesmo as histórias do Sr. Giuseppe das travessuras que fazia no Carnaval quando era um piccolo bambino!
Para o ano há mais, e até lá para quem fica com saudades desta época festiva, fique atento à politica portuguesa e à italiana, também, que são autênticos carnavais.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mas porquê?

Hoje não está a ser um dia fácil.

Sabem há quantos anos eu fumo? Já vai para oito. Oito, oito anos agarrado aos cigarros.

Eu sei que faz mal à saúde, que nos deixa a pele num estado lastimável, que nos põe a voz num tom áspero, que deixa um cheiro horrível na roupa, e tudo mais eu sei. São oito anos a levar com esta conversa.

Apesar de tudo isto, é o meu vício. E um viciado não deixa as coisas de uma hora para a outra (ou até deixa, mas precisa duma força de vontade que eu não tenho).

Nunca me castigaram por isso (se calhar deviam tê-lo feito) e agora porque raio é que toda a gente caíu em cima de mim com o dedo apontado como se tivesse cometido o pior dos crimes? Hãm?



Porra! Dixem-me lá em paz com o meu cigarrito.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

É o amor...

Ele, o amor, está no ar. Hoje mais do que nunca porque é o dia de comemorar o amor.

No mundo perfeito, todos os dias serão para se comemorar o amor sem essa de inventar datas e nomes especiais para o efeito.

Viva o amor!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lisboa

Depois de algumas viagens pela Europa, depois de conhecer os EUA e a América Latina, depois de chegar ao Norte de África e chegar até aos países do Oriente...



...esta imagem diz-me que o meu lugar preferido continua a ser a bela cidade de Lisboa.

Estas mini-férias em Lisboa fizeram-me bem. De lá voltei cheio, feliz, de bem com a vida e comigo mesmo.