quinta-feira, 11 de março de 2010

Nem tudo é perfeito

Às vezes a vida traz-nos grandes surpresas.
Quando era pequeno idealizava um futuro solitário numa casa de linhas pouco ortodoxas e com uma profissão que tomasse grande parte do meu tempo. E vivia estremecido entre a euforia de poder realizar tudo o que toda a gente quer e a agonia de deixar para trás os meus pais e os meus irmãos e uma casa onde cresci e certamente viveria uma vida.
Mas a vida encarregou-se de que essa casa e essa família que tanto temia perder, me abandonasse. A vida fecha-nos portas, mas abre-nos janelas e hoje vivo com uma família ainda melhor, a minha avó e o meu avô, sem esquecer da Rosana (a gata) e do meu companheirissímo Breno (o melhor cão que alguma vez tive).
Moro numa casa extraordinariamente linda, com uma família autêntica. Tenho a vida com que sonhei. Viajo varias vezes no ano, tenho o meu espaço.
Ainda assim alguma coisa me faz falta. Faz-me falta a família que perdi, as recordações que foram abandonadas o amor que já não tenho.
Nem tudo é perfeito.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Venice Carnival 2010


Estou de volta a casa. Na bagagem trago presentes para todos (como de resto, sempre faço) e energia para enfrentar os problemas que deixei por cá. E de quebra, trago também mais uns quilos que a gastronomia italiana não é para menos.

À quinta vez, o Carnaval de Veneza já perdeu um pouco o encanto, mas continua a ser especial.
Mas, o que mais gostei desta vez não foi o Carnaval em Veneza nem os passeios por Roma, foi mesmo as histórias do Sr. Giuseppe das travessuras que fazia no Carnaval quando era um piccolo bambino!
Para o ano há mais, e até lá para quem fica com saudades desta época festiva, fique atento à politica portuguesa e à italiana, também, que são autênticos carnavais.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mas porquê?

Hoje não está a ser um dia fácil.

Sabem há quantos anos eu fumo? Já vai para oito. Oito, oito anos agarrado aos cigarros.

Eu sei que faz mal à saúde, que nos deixa a pele num estado lastimável, que nos põe a voz num tom áspero, que deixa um cheiro horrível na roupa, e tudo mais eu sei. São oito anos a levar com esta conversa.

Apesar de tudo isto, é o meu vício. E um viciado não deixa as coisas de uma hora para a outra (ou até deixa, mas precisa duma força de vontade que eu não tenho).

Nunca me castigaram por isso (se calhar deviam tê-lo feito) e agora porque raio é que toda a gente caíu em cima de mim com o dedo apontado como se tivesse cometido o pior dos crimes? Hãm?



Porra! Dixem-me lá em paz com o meu cigarrito.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

É o amor...

Ele, o amor, está no ar. Hoje mais do que nunca porque é o dia de comemorar o amor.

No mundo perfeito, todos os dias serão para se comemorar o amor sem essa de inventar datas e nomes especiais para o efeito.

Viva o amor!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lisboa

Depois de algumas viagens pela Europa, depois de conhecer os EUA e a América Latina, depois de chegar ao Norte de África e chegar até aos países do Oriente...



...esta imagem diz-me que o meu lugar preferido continua a ser a bela cidade de Lisboa.

Estas mini-férias em Lisboa fizeram-me bem. De lá voltei cheio, feliz, de bem com a vida e comigo mesmo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A vida em rosa

A vida é para se levar como se fosse um mar de rosas, mesmo quando as coisas não correm bem. Os problemas não se resolvem só porque estamos preocupados com eles, nem se tornam menos graves só por falarmos neles.

Hoje apetece-me beber um copo com amigos e deixar os problemas para amanhã.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

100 Single Ladies de fazer parar o transito em Piccadilly Circus

Hoje temos uma polaróide musical q.b.

Numa das últimas vezes que me passeei em terras de sua majestade fui surpreendido com este aparato

Perante isto tenho que dizer:

a) A dançar assim não vão ficar solteiras por muito tempo;

b) Só em Portugal é que não fazem propaganda assim :( ;

c) Beyoncé querida, andas a dar maus conselhos a esta gente.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Começar

Começar é sempre difícil.
Dar os primeiros passos requer, sempre, uma força que nem sempre sabemos ter. Requer vontade de começar um caminho. Requer ser estratega ou improvisador. Planear tudo ao mais ínfimo pormenor ou deixar fluir e apelar à imaginação para que esta não falte em momentos delicados.
Começar é assim como tracejar a negro em papel branco; colorir uma polaróide que se encontra a negro...